Bela cigana

Mata-me de anseios, tira-me dos mais singelos sonhos.

Arranca-me de minha morada, explana breve alvorada.

Danças como serpente, encantas como a noite remanescente.

Olhos marrons os quais difundem com o mais profundo abismo.

Danças como o girassol em torno do seu eixo solar.

Limita-me apenas em pensar e pensar.

breves cânticos ouço cantar, sua voz de veludo.

Sua pele quão branca feita porcelana.

Em seus lábios segredos ocultados...

Feiticeira da noite do oculto ao paraíso.

Da noite ao raiar do sol.

Da penumbra ao meu vasto olhar.

Tira-me o sumo da vida, com um simples olhar.

Cante e dance oh! Bela cigana até o dia raiar.

Belo e o seu singelo olhar, os quais mistérios circundam.

Platônico se tornou...

O elo que nos une.

Seu coração me pertence... Tenaz e sagaz coração.

Sobre as entranhas da vida, sobre o vale escuro e lamacento da vida.

Ao longínquo e ao tão, perto vi você.

Como a lua por noite embalsamada.

Como os ventos que sopram sem pudor.

Como os híbridos campos, com as mais espessas e gigantescas montanhas.

Seus olhos são profundo lagos.

“Você é o caos e a desordem do meu ser”.

Como naufrago em terras estrangeiras e misteriosas.

Dança bela cigana... Sobre o que restou do nosso luar...

A noite vindoura vem em breves escalas musicais.

A qual o sorriso adotava poetas...

Há qual um dia seria minha...

A qual guarnecerá em meus braços...

A qual meu coração arde ao ver...

A qual minha imaginação, imagina sem cessar...

A qual faz o tempo e o espaço se tornarem únicos...

A qual para sempre estarei ao seu lado...

Somos apenas dois corpos inertes...

Morgan Austere
Enviado por Morgan Austere em 23/03/2012
Reeditado em 23/11/2014
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