Clandestinidade

Na clandestinidade me vi jogada, vasculhando o que sobrou de mim;

Corri dos amores improvisados, queria muito mais pra mim;

Debati-me em meio aos perigos, travando comigo os priores dissabores, levando os segredos já decifrados;

Caminhei errante em meio a armadilhas, querendo que as feridas já supuradas fossem levadas pelo tempo que me restou;

Corri de mim mesma pra ter a certeza que nada de ruim em mim ficou,

Agora desbravando o meu novo mundo sorri do passado que enfim o tempo levou;

Nesse momento quero apenas uma outra verdade. diferente daquela que a vida me mostrou.

Edeneide Xavier
Enviado por Edeneide Xavier em 26/03/2012
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