LIMITES

Limitei-me a ver a vida por entre as frestas

Alimentei~me das migalhas de carinho

Que por fachada se faziam anunciar

Fiz da tristeza uma alegre companheira

O que me impedia de chorar

Luxo e brilho ofuscavam a minha vida

Pesadelos em vigília torturavam o descanso

Mas um corte aconteceu:

Abri as portas com coragem...

Limito-me ao horizonte

Vejo a vida em amplidão

Amo a mim e ao mundo, sem limites.

A alegria não me abandona e não paro de sorrir

A simplicidade das coisas é motivo de viver

Sonhos me acalmam a alma

Carmen Rubira
Enviado por Carmen Rubira em 25/01/2007
Reeditado em 02/02/2007
Código do texto: T357891