LIMITES
Limitei-me a ver a vida por entre as frestas
Alimentei~me das migalhas de carinho
Que por fachada se faziam anunciar
Fiz da tristeza uma alegre companheira
O que me impedia de chorar
Luxo e brilho ofuscavam a minha vida
Pesadelos em vigília torturavam o descanso
Mas um corte aconteceu:
Abri as portas com coragem...
Limito-me ao horizonte
Vejo a vida em amplidão
Amo a mim e ao mundo, sem limites.
A alegria não me abandona e não paro de sorrir
A simplicidade das coisas é motivo de viver
Sonhos me acalmam a alma