Aos Pés do Sonho
... O Poeta adentra o meu insano
Olhar febril
Mãos tecendo acordes enflames!
Remexe as minhas vestes...
E o credo tomba
Semi Deus! Desumano...
Agora, humano torturando!
Desnuda-me!
SÓ um cálice do éter de tua boca
E a poesia descuida seu ser enfermo
Debulhando cochichos em debando
Tão Meu o seu nome...
Outra versão não assemelha!
Uma réstia de sol, uma gota de orvalho
E me planto ao pé da montanha...
Criando histórias, e outras reinventando...
Primaveras em ramas
Quedo e nem ressono
Surreal só, sonho...