Aos Pés do Sonho

... O Poeta adentra o meu insano

Olhar febril

Mãos tecendo acordes enflames!

Remexe as minhas vestes...

E o credo tomba

Semi Deus! Desumano...

Agora, humano torturando!

Desnuda-me!

SÓ um cálice do éter de tua boca

E a poesia descuida seu ser enfermo

Debulhando cochichos em debando

Tão Meu o seu nome...

Outra versão não assemelha!

Uma réstia de sol, uma gota de orvalho

E me planto ao pé da montanha...

Criando histórias, e outras reinventando...

Primaveras em ramas

Quedo e nem ressono

Surreal só, sonho...

Vera Lúcia Bezerra
Enviado por Vera Lúcia Bezerra em 27/03/2012
Reeditado em 04/04/2012
Código do texto: T3579779
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