SOBRE POESIA

Ritmo de rimas estilhaçadas

Repetidas nas batidas rápidas

De verbos amargos, versos lúdricos

Que despertam primaveras

Elipses no silêncio

Da espera ora mórbida

Do disparo do gatilho...

Absurdos surreais, cegos, normais

Obscuro,onde a inconsciente humanidade

Desperta sentidos dormentes

Consumidos todos os dias

Nas ruas por onde passeia a pressa

E o caos da ordem lado a lado

Racionaliza sentimentos

A poesia ilude de amor e sonho

E desilude os desolados.

Franciane Cruz
Enviado por Franciane Cruz em 27/01/2007
Reeditado em 27/01/2007
Código do texto: T360344