SOBRE POESIA
Ritmo de rimas estilhaçadas
Repetidas nas batidas rápidas
De verbos amargos, versos lúdricos
Que despertam primaveras
Elipses no silêncio
Da espera ora mórbida
Do disparo do gatilho...
Absurdos surreais, cegos, normais
Obscuro,onde a inconsciente humanidade
Desperta sentidos dormentes
Consumidos todos os dias
Nas ruas por onde passeia a pressa
E o caos da ordem lado a lado
Racionaliza sentimentos
A poesia ilude de amor e sonho
E desilude os desolados.