Alinhando Coração
A abrir-me em estradas
As lembranças
Descansam a sombra
Das cavernas
Nas pálpebras escuras
E na surdina
Olho o navio poeta
E o perispaço
no barulho de mundo
quebrar ininterrupto
vidro ou louça
dos sonhos
nos quadrados
das calçadas
e as botas tangem
no corpo cego
sobre os estilhaços,
escaler sem remos,
o amor, alinhando-se,
no centrípeto do coração.
Magaly
Publicado em meu blog dia 20/01/2007