O telhado

Da esquina o almirante bravo

que decorre ao olhar esquivo

pensar lento é ágil movimento

no lançar de um amor equívoco

Salta o muro e vê o tempo

cada gota a criar a partitura

é esse o modo que tu vives

é essa a vida que procuras

Já ouvi soar o sino

mas de ver, sentir me basta!

Olha a louca, a granfina fina

que de mim o olhar embaça

Socorre-a! lamento

brava pátria! Luta armada

pelo sonho que teu sono inibe

pelas gotas escaldadas

Gentileza! Perdão suplico

este grito não é meu grito

é o vento enfurecido

que sua ira despertou

Faz silêncio na cidade

vê-se um homem abandonado

que de louco disse ver

um gato no telhado

ingrid paes
Enviado por ingrid paes em 01/05/2012
Código do texto: T3644294
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