I CONFISSÃO?

E de repente o que era adormecido, desperta.

Levando-me ao êxtase de uma velha descoberta.

Desvendando em mim o medo de aventura-me no desejo.

De sentir novamente o que não vejo.

Nesse verso curto e sem sentido

Em que temo aquilo que tenho e impeço.

Confesso aqui um desejo oculto e oprimido... Outra hora.

Hoje ainda me calo, não confesso.

[Ralúsia Nunes,18/01/20012]

Ralú Nunes
Enviado por Ralú Nunes em 04/05/2012
Reeditado em 30/07/2012
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