Formol da humanidade

Estamos; as mãos dadas em ciranda.

Nossas partículas, entrelaçam, passionais.

O que sou é aquilo que se ufana

de ti. E os rompimentos; quão fatais!

Amigos, irmãos, amores, meus elos...

Soldados e bem articulados em correntes,

ainda que nossos corpos a cruéis métodos,

submetidos e a carne a fornalhas ardentes...

Torturada, forçada a que nos larguemos,

não, meu próximo... não há possibilidade.

Existe um formol que conserva a humanidade:

É a necessidade.

Bruta e subjetiva de algo...

Wellington Berdusco
Enviado por Wellington Berdusco em 07/05/2012
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