OCASO
todo domingo é público
aqui na porta de casa
nesse prosaico entardecer
acompanho descontraido
o ocaso rubro diluindo-se
em sangue pra banda do infinito
passam carros e pedestres
o turu já foi uma pousada dos deuses
agora é inferno urbano
entro fugindo do gás carbônico
que lembrança doída da província