Ouve!

A minha voz-deserto que clama o orvalho da noite gélida

Para esperar no dia mais quente que as dunas transportem a dor

Ouve a minha voz qual água que escorre entre dedos do criador!

Ouça-me por favor!

Quando sou quem tece miragens

Quando perco a passagem das horas

Nessa vida-da deserto onde a noite chora

E em ti amor,deposito toda a minha esperança

Sejas-me todo ouvido,ouça o som do quebrar do vidro

Quando sonhos se quebram e espio através da janela

O artista pincelar na tela as estrelas da noite tão nossa

Escuta-me,ao som do meu coração-compasso

Ouve então o som desse cristal

Que é da vida o sal

Nessa taça do amor tão meu e teu.

Elenite Araujo
Enviado por Elenite Araujo em 02/06/2012
Código do texto: T3701160
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