No fim do horizonte
No fim do horizonte
Já não temos esperança
Nossa vida é tão triste
Que viver até nos cansa.
Nosso corpo abatido
Nossa perna já curvou
Coração bate fraquinho
Pelo esforço que passou.
Os olhos são tão tristes
A visão não satisfaz
Sê de perto já não vemos
Ver ao longe não dá mais.
Os ouvidos enfraquecidos
Para ouvir esforço faz
Um zumbido repetido
Que prazer a vida traz!
Um carinho vez por outra
Consolar, já nem sei mais
No limite do horizonte
Só a morte nos apraz.