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HOSPITALEIRO
Quando anfitrião,
nunca perco o bonde;
viro um fanfarrão.
Gastando homilia,
enceno um bugio,
invento alegria.
Bebe-se do vinho
e pastam-se os comes:
não falta carinho.
Mas, se a festa foi,
lá no fim da festa
quem me diz um ‘oi’?
Aos convivas, idem,
pegam seu caminho
e a volta dividem.
Músicos a pé...
Tocadores lucram
o que ninguém é.
No salão vazio,
a varrer saudades,
fico a ver navio.
Só, que nem um chim,
eis um ermitão,
escondido em mim.
Fort., 13/06/2012.
HOSPITALEIRO
Quando anfitrião,
nunca perco o bonde;
viro um fanfarrão.
Gastando homilia,
enceno um bugio,
invento alegria.
Bebe-se do vinho
e pastam-se os comes:
não falta carinho.
Mas, se a festa foi,
lá no fim da festa
quem me diz um ‘oi’?
Aos convivas, idem,
pegam seu caminho
e a volta dividem.
Músicos a pé...
Tocadores lucram
o que ninguém é.
No salão vazio,
a varrer saudades,
fico a ver navio.
Só, que nem um chim,
eis um ermitão,
escondido em mim.
Fort., 13/06/2012.