TUDO EM TI É POESIA

Não sei por quê o mar

Exerce fascínio em mim

Talvez seja um belo sonho

Isso que chamo mar

Como chamo de poesia

Teus olhos Maria Lúcia

Que emprestam à imensidão

Do horizonte toda luz

Fluorescendo sobre a terra

Sob a ótica das estrelas

Clareia em meu peito

Parques e lagoas de solidões

Margeando nas orlas dos meus olhos

Pequenos pinguins fugitivos

Da geleira da dor em brasa

Que se materializa em minhas

Lágrimas de saudades

Por ora sentidas numa santidade insana

Como todo o desejo intimo profano

Que só agora se descobriu mais

Divino que humano...

Cr$velho Brasília - 17/06/2012

CONSTANTINO GRIGÓRIO BARUC

BARUC
Enviado por BARUC em 17/06/2012
Código do texto: T3728562
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