DIVAGAÇÕES

Meus olhos têm melancolia
Minha boca amarga
Minhas mãos tateiam na "confluência do amor"
Olho pra esquerda e pra direita
Só eu ando comigo
E aquela luz apagada
A cortina entreaberta
A toalha em que um pouco de mim ficou
Tudo fica para trás naquele aroma de banho
No hálito deste beijo irrespondido
No embaçado espelho
Tudo é nuvem, céu e sol
Carícia de brisa
Pele e desejo
Corpo e alma
Amalgamados sentidos
Versos e canções
O inacabado soneto
Entre o vinho e o abajur
O interminável momento do sonho
Os apelos da vida inquieta
E esta irresistível cisma de viver
Amar e sofrer
Por ser poeta.
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Ouça  aqui a minha música do dia>

http://www.youtube.com/watch?v=Km-SsQsSrgk

Agora com o autor:

http://www.youtube.com/watch?v=MhqfHAulrvQ


OH MELANCOLIA
Silvio Rodriquez

Hoy viene a mi la damisela soledad
con Pamela y pertinentes y botón
y amapola en el oleaje de sus vuelos
hoy la voluble señorita es amistad 
y acaricia finamente el corazón 
con su más delgado pétalo de hielo.
Por eso hoy
gentilmente te convido a pasear
por el patio hasta el florido pabellón
de aquel árbol que plantaron los abuelos
hoy el ensueño es como el musgo en el brocal
dibujando los abismos de un amor 
melancólico, sutil, pálido cielo.
Viene a mi, avanza, 
viene tan despacio 
viene en una danza 
leve del espacio 
cedo mi adoración 
y ya vuelo ave 
se mece la nave 
lenta como el tul 
en la brisa suave 
niña del azul.
Oh melancolía, novia silenciosa, 
intima pareja del ayer 
oh melancolía, amante dichosa, 
siempre me arrebata tu placer 
oh melancolía, señora del tiempo, 
beso que retorna como el mar 
oh melancolía, rosa del aliento, 
dime quien me puede amar.
Hoy viene a mi la damisela soledad 
con Pamela y pertinentes y botón 
y amapola en el oleaje de sus vuelos 
hoy la voluble señorita es amistad 
y acaricia finalmente el corazón 
con su más delgado pétalo de hielo. 
Por eso hoy 
oh melancolía, señora del tiempo, 
beso que retorna como el mar 
oh melancolía, rosa del aliento, 
dime quien me puede amar.


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Hoje cedo, tentando dizer algo sobre o poema "Os olhos cheios de pérolas", de Tânia Meneses, escrevi de uma assentada estes versos que ela diz ser um poema. Então acredito. Poesia é um estado d'alma; e  o poeta é sua circunstância. Poema não se inventa. Ele nasce  do esconderijo da consciência. Dela ao papel e deste ao leitor, o poeta é só um mensageiro.
LordHermilioWerther
Enviado por LordHermilioWerther em 18/06/2012
Reeditado em 18/06/2012
Código do texto: T3730694
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