SIMPLESMENTE CRIANÇA!

Poema nascido do ventre

Amado de sua mãe

Para que depois ele entre

No peito do pai também.

Criança que foi gerada

Com amor e com paixão

Assim que ao mundo lançada

É sol, é luz…é canção.

Ser criança assim pequena

Ter mimos e mil abraços

É coisa que vale a pena

Cria entre nós…finos laços.

É um amor prá eternidade

Que jamais se quer perder

Criança é jovialidade

Que todos…queriam ser.

Criança é Ser tão puro

É ter magia no olhar

Criança é poesia…eu juro

Que hoje a vou recitar.

Criança que é certamente

Tratada com mil carinhos

É criança simplesmente

Orgulho de seus paizinhos.

Criança não tem má-fé

Sabe dar e receber

Por isso a criança é

Fonte do nosso viver.

Criança para mim é também

Um valioso tesouro

É o melhor que a vida tem

Que vale mais…do que o ouro.

Quanta criança há já pobre

E a viver na solidão

Sem ter nada que lhe sobre

Sem ter um naco de pão.

Ser criança é sentir paz

No interior do seu peito

É ser jamais capaz

Da guerra…tirar proveito.

Outras crianças na vida

Têm tudo o que é preciso

Mesmo assim não há quem divida

O néctar pl`o paraíso.

Ser criança é ser feliz

Brincar na pura inocência

Porque quando se é petiz

Nunca pesa a consciência.

Criança é fazer diabruras

É ter na alma a alegria

É viver mil aventuras

Fazer da vida…poesia.

Criança sonha sem ter medo

Não sabe da guerra a sério

Não sabe o seu segredo

E faz da vida…mistério.

Criança é barco à deriva

Viaja sem rumo ter

E nessa proa festiva

Vive a vida com prazer.

Criança brinca contente

Na rua, com outra assim

E num olhar inocente

Ela faz um frenesim.

Criança vive de energia

De frescura como a fonte

Criança é pura magia

Como o sol no horizonte.

Criança é anjo da guarda

É sangue puro a correr

É vida parecendo que tarda

Na vida…um dia a crescer.

Corre, salta, grita e chora

Mas chora de alegria

Porque as guerras, ignora

Seu mundo… é de fantasia.

Como é bom ser-se criança

Poder-se enfim sonhar

Com um futuro d`Esperança

E com o verbo…Amar!

O Poeta Alentejano
Enviado por O Poeta Alentejano em 25/06/2012
Código do texto: T3743723
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