Retornando às origens

As lágrimas as vezes são inevitáveis

A humanidade não é seca

A umidade é estreita

E os seres humanos mutáveis

Os sorrisos são raros e sorrateiros

São frascos de vida que quebro em meu rosto

Oposto ao caviar de mentiras que como e sem gosto

Digo que meu bem estar contínuo é verdadeiro

As flores as vezes me entristecem

Fazem eu lembrar que a vida murcha, seca e cai

E que os sorrisos sem lágrimas não crescem

Ao passo que a dor estende as raízes e as vezes não se esvai

A lua me conforta

Entorta os pensamentos ruins e perpetua

Algo divino que ainda existe em meu ser e me transporta

Para o útero da minha mãe onde o barato era estar quentinha e toda nua

Sarah Aline
Enviado por Sarah Aline em 26/06/2012
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