Retornando às origens
As lágrimas as vezes são inevitáveis
A humanidade não é seca
A umidade é estreita
E os seres humanos mutáveis
Os sorrisos são raros e sorrateiros
São frascos de vida que quebro em meu rosto
Oposto ao caviar de mentiras que como e sem gosto
Digo que meu bem estar contínuo é verdadeiro
As flores as vezes me entristecem
Fazem eu lembrar que a vida murcha, seca e cai
E que os sorrisos sem lágrimas não crescem
Ao passo que a dor estende as raízes e as vezes não se esvai
A lua me conforta
Entorta os pensamentos ruins e perpetua
Algo divino que ainda existe em meu ser e me transporta
Para o útero da minha mãe onde o barato era estar quentinha e toda nua