A labuta
Mata qualquer um, destrói a alma de qualquer artista.
Arruina vidas interias, estimula a cobiça.
Constroi um mundo sob imundices,
Desentendimentos, pura podridão.
Conserva em essência rara a precária condição humana.
E para quê? Nada, pois o amanhã, em breve, não mais existirá.
Do que se valem os amores? As loucuras, as paixões?
De nada vale, se não para levantarmos mais uma outra vez - na segunda-feira.