DUAS FACES


Na calada da noite
na brisa mansa que me acaricia
és presença viva, nostalgia...
Ouço o vento e o seu assovio,
no fundo d'alma triste lamento. 
Saudade dói, cristais amargos,
tristes ais no peito trago.
Alma dorida, ferida aberta,
o tempo cura, disso estou certa.
Loucura é amar a quem nos causa mal,
o tempo se esvai... 
Firme em mim esse flame sentir.
Meu maior inimigo mora em meu peito 
bate-me, surra-me,  de jeito.
Luta  incessante e dorida -
O que me alegra é o que  me tira a vida!

 




Recife, 30/07/10.

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EstherRogessi
Enviado por EstherRogessi em 27/07/2012
Reeditado em 05/06/2014
Código do texto: T3800588
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