Pro dia morrer de amor

Eu vivo o inacessível

sinto o improvável

desejo o interditado

minto o inegável

deste amor

tão impossível

quanto

indispensável

E todas as vozes

diriam em uníssono

a verdade nua e crua:

impossível tentar

tamanha aventura,

tão intangível

quanto o amor do sol

pela lua

Ignoram pois, que há

uma determinada hora

em que ambos se encontram:

esvaindo-se no horizonte

em sangue e calor

o sol abraça a lua

e se deita,

enquanto ela, lânguida,

se levanta

pro dia morrer de amor...

Adam Flehr
Enviado por Adam Flehr em 06/08/2012
Código do texto: T3816402
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