Então, o que Faremos?

Cada segundo alcanço mais o nosso mundo.

Receoso, permaneço nos votos vindouros de ardentes encontros.

Gigantescos desejos, inúmeras insônias,

Cada dia um pouco mais de você... um excelente plano!

Sentir os seus lábios é o que tanto preciso,

Agarrar nas tuas taras e fantasias, necessito-me.

Passear no teu corpo, beber dessa tua vida,

Pedaço por pedaço de você pra dentro de mim.

Então, o quê faremos?

Viveremos isso ou deixemos para planos longínquos?

É estranho viver essas sensações sem ao menos ter te tocado,

Me sinto um pouco imaturo frente os fatos que me é colocado.

Entretanto, remunerado fico em me ver assim,

Adquiro a sabedoria de te esperar no momento cômodo.

Um tempo que já está por vir,

Parecendo querer nos acolher de forma precisa e mágica.

Propondo um fim nesses angustiantes dias de ansiedade,

Terminantemente, começando, assim, outra história fantástica.

Então, o quê faremos?

Viveremos isso ou deixemos para planos longínquos?

Independente da resposta, ficaremos juntos,

A diferença estará entre o "agora, já!" e o "deixa pra depois".

Então, o quê faremos?

Rômulo Sousa
Enviado por Rômulo Sousa em 08/08/2012
Reeditado em 20/06/2014
Código do texto: T3819653
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