Deixo que durmas.

Deixo-te dormir na paz desse silêncio...

Nas pedras do caminho que me fazem parar

Por um instante...

À sombra da frondosa árvore

Da minha infância tão distante...

Dormes, meu amor!

Descansa desses tormentos desnecessários,

Dessas lutas inglórias,dessa melodia vazia.

Quem sabe,ao despertares

Me trarás com toda a força

De uma avalanche,a beleza e ternura

Da poesia que tanto amo.

Mas agora,deixo que durma...

Elenite Araujo
Enviado por Elenite Araujo em 09/08/2012
Código do texto: T3821707
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