Sem sentido

Nas horas corridas do relógio

Sem tempo de parar a correria

Sem nada, mas abundante de riqueza

Sentado em pé bem debaixo de uma mesa.

Se não lembrasse o que tinha esquecido

De modo algum esqueceria o já lembrado

E se saísse de onde nunca tinha entrado

Como seria se nem porta existia?

Levanto cedo bem de noite ao meio dia

Lavo a cara com modesta alegria

Só durmo tarde ao raiar do fim do dia

Vou devagar numa rápida agonia.

Nada, tudo, ventania...

Sossego, tranquilidade, agonia...

Serenidade, loucura, sabedoria...

Sem sentido, ai me DEUS, vixe Maria!

Ivson dos Anjos
Enviado por Ivson dos Anjos em 13/08/2012
Código do texto: T3827537
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