Com endereço certo: musa visada e nunca avistada

Foste te achegando com vagar

Em lentos passos

Ocupando espaços

Dantes vazios.

Sem conta me dar

Vi-me arrebatado

Por enlevos de me desfazer em arrepios.

Enfim, capturado,

Sem forças mais para resistir.

Rendo-me, não há como fugir.

Por que

E para que

Mentir?

Alfredo Duarte de Alencar
Enviado por Alfredo Duarte de Alencar em 15/08/2012
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