CANÇÃO DE VENTO

Velas ao vento,

versos aportaram em mim.

Oceano sou,

de tristezas e imensidões.

Náufrago sem rumo.

Onde ancorar esperanças

senão nessas fugidias

lembranças de ti?

Ouço teu canto de sereia

e sou um eco

aprisionado nas dobras

do tempo.

Velas ao vento,

navego, navego viagem sem termo.

Onde sopra o coração?

Ouço apenas a voz do vento:

murmúrios, lamentos,

solidão.

José de Castro
Enviado por José de Castro em 20/08/2012
Reeditado em 20/08/2012
Código do texto: T3840256
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