PERGUNTAS SEM RESPOSTAS
As exclamações chegaram assim tão de repente
Gerando mil e uma interrogações
Tantas perguntas nenhuma resposta
Para os sofrimentos, a dor e a revolta
Restaram as famigeradas reticências...
Falta apenas aquele ponto final
Para por fim a uma existência fatal
De algo que dura um tempo irreal
E é nesta hora fatídica, crucial
Que me pergunto:
Estarei enfim livre ou imparcial?
Frente a um destino deveras infindável
Seria eu algo assim talvez descartável
Da minha própria existência
Vazia e imutável