Doce Minerva
Toda noite sonhava
O mesmíssimo sonho
Seu mito pessoal
Sua tragedia grega
Espera infinita
História sem fim
Fadada ao fracasso
A doce Minerva
Fitou os olhos
No bobo da corte
Sujeito excêntrico
Mas deveras vivaz
Enamorou-lho os olhos
Cessou de esparar
Pois o príncipe alado
Ela já bem sabia
Jamais iria chegar