DE ONDE VEM O VELHO MEDO

De onde vem o velho medo,

em perfeita simetria com o escuro

da noite, que zomba da luz,

guarda segredos.

De onde vem o amor

e sua afeição que devasta,

doma o sonhador.

Sorrisos rasgam a face em diálogos apressados,

repletos de violência sutil.

De onde

criamos

tanta ilusão.

Acordar dentro do retrato bizarro

além do palco,

da energia que liberta

em um silêncio branco

de qualquer canto.