Deles

Meio mais de sobras inteiras,

limpas diante de famintos

mentindo ao ronco da fome.

Meia-luz de chorume e odor

fumega e caçoa poderosa

como no antro de Bataclan.

Poder que constrói e degela

congela a vista da justiça

sem avistar a mão pedinte.

Meia-verdade, um conchavo,

completo e cênico beija-mão

replica contínuo, jamais faz.

Poema publicado também na página pessoal do autor Blog VERDADE EM ATITUDE (www.VERDADEmATITUDE.com.br).

Thiago Azevedo
Enviado por Thiago Azevedo em 01/09/2012
Reeditado em 01/09/2012
Código do texto: T3860843
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