Barreiras
Queria poder transcender
reluzente como uma estrela
Tirar a carapuça que me encobre a face
Recolho, em fuga, cada pedacinho de mim
Sou uma criança amedrontada
Um buraco negro
Onde poderei encontrar um abrigo?
Onde, além de dentro de mim mesma?
Adaptar, aceitar, encenar
Engolir, digerir e sorrir
Eis o que me rege
Enquanto brinco de esconde-esconde com minh`alma
Farta de querer e não poder fugir
De ser e ter que fingir
Acorrentada aos limites do corpo
Sigo, algoz de mim mesma