DOR ÍNTIMA

Quando penso que a doença enfim está curada

Que poderei enfim descansar sossegada

Vem de dentro do peito esta dor

Que me arranca e me joga no horror

De sentir a vida assim, desmedida

De sentir vontade de ferir e se ferida

De ser lança ao mesmo tempo ser o alvo

Daquilo que nem sei se vale a pena ser salvo

Do algoz, do carrasco, do cadafalso

E ao encontrar certas almas ao acaso

Abro um sorriso mas escondo o meu peito

Pois é melhor fingir que o mundo é perfeito

Do que recordar daquilo nada esquecido

Pois todo dia ouço aqui no meu ouvido

Todas as histórias que vieram do passado

Franz Znarf
Enviado por Franz Znarf em 17/09/2012
Código do texto: T3886559
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