A Selva de Trabalho
Odeio ser constringido
Posto num açimo, feito um cão
Viver sob um aspecto visível
Onde todos matam por um tostão
Os laços que nos unem
São todos feitos de vidro
Quebram-se, quando me aproximo
Quando me distancio, prendem-me
Como se fossem espinhos
Meu espaço é invadido
Luto por minhas terras
Antes que meu indivíduo
Seja alvejado por pedras
E, no final, tudo se rompe
Selvanges e ignorantes, todos se vão
Deixam como semente, a corrupção
E frases que fervem sua mente
"Apenas os fortes sobrevivem
E os fracos ... que tombem no chão"