O Sono
Gostoso sono do cotidiano
Quem, neste orbe, é que te matas?
Aquele que percebe teu engano
Se livrando de tuas ilusórias garras?
Estranha força que enfraquece
Fadiga que a mente adoece
Recebo pelo tedioso bocejo
O veneno do seu destrutivo beijo
Eu sei que do teu ventre
Nasce o pecado do cômodo
E morre a alegria dos homens
Mas tu só se faz presente
Porque o teu moribundo ânimo
É entorpecente de nossos sonhos