O Sono

Gostoso sono do cotidiano

Quem, neste orbe, é que te matas?

Aquele que percebe teu engano

Se livrando de tuas ilusórias garras?

Estranha força que enfraquece

Fadiga que a mente adoece

Recebo pelo tedioso bocejo

O veneno do seu destrutivo beijo

Eu sei que do teu ventre

Nasce o pecado do cômodo

E morre a alegria dos homens

Mas tu só se faz presente

Porque o teu moribundo ânimo

É entorpecente de nossos sonhos

Thales BC
Enviado por Thales BC em 18/09/2012
Código do texto: T3888052
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