Tempestades ao dormir

Constantemente passam em mim,

redemoinhos,

espirais formados pelas minhas ideias,

minhas insônias.

twisters que cochicham,

que me roçam a testa,

que destroçam meu céu,

véu,

minhas borboletas cintiladas da janela...

Estes vendavais escabrosos,

acenos de horror,

sopros em minhas velas antigas,

noites,

dias...

Tempestades que levam meu mundo.

Desejaria não desejar ventos fortes,

raios,

trovões.

Apenas bonança na hora em que vou dormir...

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Sulla Mino
Enviado por Sulla Mino em 19/09/2012
Código do texto: T3890697
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