CONSUETUDINÁRIO

A resposta é o silêncio
O brado embargado nas águas revoltas
E preso
No soluço estrangulado das geleiras
E no meu corpo as artérias e veias
No gargalo o estampido
De palavras meias
A resposta é o tumular silêncio
Da verve do verme
O ar distante e vário
O lodo no lado petrificado
O álibi do inóspito
E do consuetudinário
O óbito.

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Constituído de especial significado poético, peço venia ao nobre colega Maurílio Gabaldi Lopes para  dar ao comentário dele formato e espaço adequados.

A vastidão do vago,
o oco,
o nulo,
o estio,
a alma calma...
LordHermilioWerther
Enviado por LordHermilioWerther em 30/09/2012
Reeditado em 05/10/2012
Código do texto: T3909725
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