Velho novo, novo velho, velho nada

Frio que aquece uma alma atormentada

Sombras horrendas que cercam a mente

Pulsos cortados pelos ventos dilacerantes do passado

Corpo costurado na certeza de um futuro insepulto.

Geleiras interiores que confortam

Sentimentos que ressurgem do Caos

Amores proibidos que renascem mais fortes

Reconduzidos a um início que nunca existiu.

Mas o calor interior oriundo dos labirintos da alma

Invade cada parte do corpo inerte

Que se antes ruía a cada instante

Ressurge forte e resoluto em viver.

E a vida enfim prossegue...

Do nada, novamente vida nova...

Velho novo que de novo nada tinha...

Novo velho que de velho nada terá...

Ivson dos Anjos
Enviado por Ivson dos Anjos em 10/10/2012
Código do texto: T3925779
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