Sem remorços

Não espero que entenda

Não peço que me perdoe

Não suplico para que me ame

Não peço que não me odeie.

Não peço para voltar, pois nunca fui

Não suplico por um amor que nunca pedi

Não abandonei pois nunca houve nada

Não havendo nada, nunca nada existiu.

Não se quebrou nenhuma regra

Não se passou nunca o limite da sensatez

Não houve nada, e sendo nada, nada se fez

Não respondi pois há muito já dormia.

Dia seguinte, sol forte e cheio de encantos

Liguei-te feliz lá da Praça Rio Branco

Ao som do chorinho que ecoava em alegria

Não atendestes e lá se foi minha euforia.

Segui em frente e compreendi o que sentias

Tua revolta, o teu ódio, antipatia

Mas sigo calado, em silêncio, sem agonia

Não te julgo, e não podes nunca me julgar.

Pois nada houve e jamais eu poderia

Ter teu amor, tua paixão, tua companhia

Mas com clareza, com certeza e decisão

Só o respeito e amizade sempre existirão.

Ivson dos Anjos
Enviado por Ivson dos Anjos em 25/10/2012
Código do texto: T3952432
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2012. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.