Homem ao mar!
Joguem a boia,
Ele não vai conseguir voltar.
Joguem a boia, por favor!
Ele está cego, está louco,
Não sabe de si, não sabe do amor.
Parece aceitar o movimento das ondas,
Não ameaça qualquer reação.
Sei que a culpa é daqueles olhos.
Talvez nem signifiquem nada,
Mas eram tão absurdos,
Completamente absurdos.
Já não o vejo,
Está perdido no mar,
Nos olhos, em si.
Salvem-no!