Flores . AQUArela . Amores

Ensolarada manhã

aquela.

Acordei e olhei

em volta.

Teias de aranha.

Poeira acumulada.

Durante anos

assentaram

revolta.

Sujeira.

Joguei fora aquilo

que não prestava.

Limpei tudo

que atormentava.

Tirei ideias mortas.

Tirei valores tortos.

Tirei dogmas inúteis.

Tirei pessoas fúteis.

Tudo limpo e vazio

de dores.

Vaso para preencher

com flores.

Amores

AQUAR/ela

Eu, sujeito.

Leonardo Lisbôa – Barbacena, 02/11/2000

POEMA 823 – Caderno: Amor Dormido e Sonhado.

Nardo Leo Lisbôa
Enviado por Nardo Leo Lisbôa em 09/11/2012
Reeditado em 09/11/2012
Código do texto: T3976812
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