Soleira de porta

Sentei-me na soleira da porta. O frescor do vento e o cheiro de terra molhada ....

A infância se fez presente.

Serenamente descia pela rua a intenção alegre em brincar depois de uma pancada d'água!

O tempo passou rápido demais.

A chuva naquele instante trouxe a lembrança do grande "dique"

construído com barro e gravetos.

Mais uma vez uma frota de cinco barcos navegavam pelo meio fio

das infantes lembranças. Um riso de satisfação nasceu de canto na boca.

Meu coração bate forte quando visito a casa dos meus pais,

a casa onde cresci.

Lugar onde brinquei, rua onde soltei meus barcos de papel!

As minhas lembranças gargalham de alegria!

Bendita chuva que me fez viajar no tempo!

Vento de Outono
Enviado por Vento de Outono em 14/11/2012
Reeditado em 14/11/2012
Código do texto: T3985667
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