PELA JANELA DA HISTÓRIA I

Olhando pela janela da história

Recorro à memória do que posso ver

Cada um sabe o que pode ser

Violão ou herói, e do que depender

Pode não se ver apenas finais felizes

Vejo heroínas nos rostos das meretrizes,

Vejo rostos que não definem integridade

E cada um se esconde em seus matizes

O roubo do “nós” em detrimento do “eu”

O amor fraterno que se perdeu

É tudo o que se vê entre nós

E o que será que vem após?

Teremos uma outra temporada?

Poderemos ouvir os pássaros noutra alvorada?

Ou nos moldaremos estáticos, desformes

Na parede da memória?

Não quero repetir a mesma história

Quero ver o que pode vir de novo

A cada um de nós, a cada povo

Que seja eu o primeiro a alçar a voz

E dizer o que vi dessa vez

Pela janela da historia

Deivesson de Sousa
Enviado por Deivesson de Sousa em 16/11/2012
Código do texto: T3988238
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