O velho relógio badala mais uma vez e diz: Segue, filho!
Já é madrugada e ainda estou na estrada
O tempo corre mais que minhas pernas
E quando penso em querer voltar
O velho relógio badala mais uma vez e diz: Segue, filho!
Carros me cortam todo o tempo
As luzes dos faróis me cegam por alguns momentos
Momentos estes que mudam um percurso inteiro
A rota para chegar já não é mais a mesma
O velho relógio badala mais uma vez e diz: Segue, filho!
Eu sigo, entre as várias vertentes desta estrada
Direita ou esquerda tenho que escolher
E esta escolha é imperiosa, sedenta
Virei na direção errada, não consigo voltar
O jeito é seguir em frente e tentar na próxima
Quem sabe eu dê alguma sorte ou seja menos idiota
O velho relógio badala mais uma vez e diz: Segue, filho!