[Banalidade]

Eu — este tosco aparato

da banalidade humana,

esta presença inerme

diante das possibilidades!

Eu — e o outro de mim

que, pela falta de ousadia,

não cessa de faltar e perder!

Se houvesse outro modo

de ser ainda mais banal,

não tenham dúvida:

certamente eu já o teria descoberto!

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[Penas do Desterro, 18 de fevereiro de 2005]

Carlos Rodolfo Stopa
Enviado por Carlos Rodolfo Stopa em 19/11/2012
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