Era uma vez uma praça

Estou passando defronte à praça

Brinquedos, bancos, desertos.

As luzes não acendem mais,

Tudo se perde ao relento.

Só não está totalmente obscura,

Por ainda restar o inerente luarento.

Árvores, gramado ambos secaram,

O carro pipa nunca mais aguou.

O jardineiro foi demitido,

Ao abandono a praça ficou.

Ninguém a brincar,

Ninguém a sentar.

Ferrugem rói os ferros,

Maresia rói à noite rói o dia,

Some, some as pinturas,

Some a doçura da alegria.

Edu José

Edu José
Enviado por Edu José em 22/11/2012
Código do texto: T3999560
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