Porque não ao amor
Entre todos aqueles beijos sórdidos,
Aquela boca efêmera,
Gestos rústicos e brutos,
Ali não aditava o amor,
Só meros impulsos carnais,
Como era bom...
Lembro-me daquelas promessas de nunca se apaixonar,
Daquele beijo onde não só os lábios meus acariciavam os teus,
Mas sim o corpo inteiro,
Sexo em demasia,
Noites acordados menosprezando o futuro,
Dias só em gestos, horas sem palavras,
Em que estávamos pensando afinal?
Acredito que em nada,
Só vivíamos e mais nada...