Poeta do mundo
Pronto
Você fez-me poeta do mundo inteiro
De portas e vigias escancaradas
Pelo vento aventureiro
Pelas almas dos cancioneiros de plantão.
E então
Eu que era seguro, ancorado
Em meu metro de mundo quadrado
Ví de repente ir-se o chão.
E agora?
Restou-me o buraco cavado!
Danço samba ou fico no fado?
Que se exploda!
Sou eu quem segura o timão.