AS BAGAGENS DA ALMA
Trago no meu peito, um coração sem jeito
Está aprendendo amar
Levo em minhas mãos meu nome
Que me faça homem no meu versejar
Carrego sobre os ombros, leves,
Toda a minha verve, de quem busca perdoar
Ando, entre brio e assombro,
Esse é o fardo que me vem pesar
Deixo que as brisas levem,
Os meus árduos, breves, meu lacrimejar.
Quero ter em mim, somente,
O que me faz contente, e pra carregar
Que seja o amor no peito,
Um irmão sem jeito,
Eu posso me doar.
Só quero dentro de minh’alma
O que me traga calma
O que me faz descansar.