Insônia

A noite parece interminável

As horas travaram no relógio

O sono a insônia o levou

A brisa suave que penetra pela fresta,

Faz com que o desejo triplique

Na nostalgia da solidão.

O leito noturno arde feito brasa

Insuportável repousar o corpo.

Tédio, solidão, decepção, angustia e algo mais,

Tudo vem átona nesta madrugada infernal.

Culpa da insônia? Não sei! Talvez.

Lá fora o mundo gira.

Aqui o sono nem sinal.

O sonho deu lugar à realidade.

O sol logo mais ira brilhar, mesmo que entre nuvens,

Mais um dia vira, vou me preparar para mais uma noite de insônia,

Aonde, os mesmo pensamentos, os mesmos desejos outra vez virão.

E assim tem sido minhas noites.

Caio Martins

28/12/2012.

Caio Martins
Enviado por Caio Martins em 28/12/2012
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