A VOLTA

Pois bem: voltou.
E de pronto se revelou-
Em comparação com dias outros,
Bem alongada.
Quando nada
A mais imaginava que pudesse
Criar,
Ei-la a dobrar
Uma letra na poética identidade.
Uma sinuosa curva acrescida,
No fim e ao cabo, mui bem havida.
Não periga
No trajeto ou corrida,
Tal curvilíneo e sugestivo encanto
Pois, ao seu tanto,
Não se faz em canto
De sereia,
Sedutor e traiçoeiro.
Temos à frente: janeiro
E um inteiro
Fevereiro.
Que a sinuosidade
Outra vez não se desenhe em curva de saudade.
Assim espero.
Não! QUERO!




Alfredo Duarte de Alencar
Enviado por Alfredo Duarte de Alencar em 09/01/2013
Reeditado em 14/01/2013
Código do texto: T4075962
Classificação de conteúdo: seguro