POR QUE AO VENTO?

Por que ao vento
Jogá-las?
De tal porte
Revela-se a má sorte
Das palavras
Ante a vontade tua em desperdiçá-las,
Como se penas ou plumas fossem
E um mero sopro,
(Um prosaica ventania, quiçá)
Bastasse quanto
Um destino que se lhes reservado
Fosse...
Maior que surpresa: o espanto.
Ocorres-te saber com graça e afeto concatená-las,
Sabes com tal precisão, conjugá-las ...
Reservas-te (logo quem?)
O malsinado afã de exterminá-las?


Alfredo Duarte de Alencar
Enviado por Alfredo Duarte de Alencar em 10/01/2013
Reeditado em 14/01/2013
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